quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Encarando a tristeza

Há muitas coisas que gostaria de escrever nesse blog e o meu momento leitora renova ainda mais essas idéias, cada página do livro de Martha Medeiros me remete a um momento vivido por todos nós depois que nos formamos, porque a minha mente pensa e associa tudo ao assunto : vida profissional.

Estava lendo a crônica sobre " Tristeza permitida" e passou um filme em minha cabeça, desde a tristeza profunda pelo fim daquela vidinha tranquila de provas, bilhetinhos e micaretas que se encerraria com o fim da faculdade até a tristeza frustrante dos processos seletivos em que você foi reprovada.

As pessoas á sua volta lhe dizem que a sua hora vai chegar, que há pessoas com problemas piores que você,uns até recomendam um remedinho, um psicólogo... mais a grande verdade é que a sociedade não tolera tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. É tão mais fácil sufoca-la, disfarça-la... inventar uma vida de devaneios do que simplismente compreende-la e encara-la.

Nunca ache pequena a tristeza de uma pessoa desempregada, que não consegue boas oportunidades de trabalho para dar um upgrad em sua carreira e nem aquelas que se dizem insatisfeitas com o local de trabalho. Não julgue. Deixe essas pessoas quietas, num momento de armazenamento de força e sabedoria ,porque agente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor.

Vou me despedindo dessa crônica melancólica com uma definição bem legal da Martha sobre tristeza, e deixo aqui a minha torcida para todos aqueles que vão ler esse post num estado de tristeza e cá entre nós que São Pedro podia cooperar e abrir um sol bem bonito no feriado que está por vir... dias ensolarados sempre ajudam !


" Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente "